sexta-feira, 26 de julho de 2013

Mudar o nome ou não mudar, eis a questão


Na minha opinião, uma das partes mais difícil no casamento é a mudança do nome da mulher. 

Para os homens isso não tem importância, afinal, o nome deles é o mesmo do inicio ao fim da vida. Os homens não passam por esse martírio de escolher um novo nome após o casamento. 

Hoje já é permitido também que os homens agreguem os sobrenomes das esposas, mas são casos raros ainda. Na maioria das vezes somos nós, mulheres, que temos a árdua missão de trocar nossos nomes. E é árdua mesmo, porque eu fico aqui só imaginando a chatisse burocrática que é ter que tirar de novo todos os documentos, avisar o banco da mudança de nome, preencher todos os cadastros das empresas e tal. 

Mas, além da burocracia, a mudança se nome é algo que abala o psicológico. Para mim tem sido difícil pensar no assunto, pois amo meu nome exatamente como ele é. Foi dessa forma que eu o carreguei por toda a vida e foi com esse nome que eu me tornei quem sou. O meu nome e sobrenomes são parte intrínseca da minha personalidade. 

Eu entendo que o casamento é uma mudança de vida e essa troca de nomes é até mesmo uma marca que tira as amarras da vida passada e ajuda a conceber um novo destino, mas ainda assim tem sido tão difícil escolher qual nome tirar, qual deixar, qual acrescentar.  

Sem contar o fato de que eu acredito mesmo que o nome carrega um carma, que a combinação das palavras e de uma nova assinatura carrega em si novas energias. E como já diziam os Titãs em "Go Back", eu só quero saber do que pode dar certo...eu só quero que meu novo nome me traga tantas alegrias e boas energias quanto o meu nome atual me trouxe até agora.

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